Descrição
Entre os povos mais primitivos e selvagens que assombram as terras de Rûl, alguns acreditam que um grande poder reside na carne dos caídos, um que aguarda apenas ser reclamado. O modo de se obtê-lo é variado; alguns retiram troféus dos mortos e outros devoram sua carne e ossos. Estas ideias são evitadas pelas pessoas de mais cultura e tementes aos deuses do Império. Mesmo retirar uma amostra da carne de outra criatura senciente viola tudo o que há de bom e decente, e tais atos de depravação exigem retratação divina. Como todos sabem, os deuses proíbem o canibalismo, amaldiçoando àqueles que devoram a carne de seu próprio povo a tornarem-se carniçais. Um apetite horripilante escraviza este povo degenerado de tal maneira que a necessidade de se empanturrar com o sangue quente e a carne macia se apodera completamente de seu pensamento.
Embora a maldição seja real, e permanente, para aqueles que se entregam a ela, a ameaça da transformação não é motivo suficiente de reprimenda aos praticantes de tal prática. Ao contrário, é o entendimento que devorar a carne alheia de seu semelhante poderia lhe trazer também o risco de ser devorado. Tal ato transformaria o predador em presa.
Esqueça as objeções culturais, esqueça as proibições impostas pelos deuses antigos, esqueça as crises de consciência que alguém pode sentir ao devorar seu semelhante, sempre existirão aqueles que se envolverão neste tabu terrível. Estas Páginas Envenenadas revelam o risco que alguém enfrenta ao se envolver em canibalismo e também uma nova ancestralidade: o carniçal. Ampliando esta escolha horrenda estão duas trilhas de especialista e, embora bastante apropriadas para carniçais, qualquer personagem com um interesse em roubar a força de outras criaturas mortas podem se beneficiar em ser um consumidor ou um colecionador.
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